sexta-feira, 13 de abril de 2018

CALDEIRÃO GRANDE EM CANTOS E VERSOS



HINO DE CALDEIRÃO GRANDE

Letra e música da Profª Eliane Maria Nascimento Bezerra

Caldeirão Grande, cidade querida,
És minha terra, és meu amor,
És o recanto da grande Bahia, Nele o teu povo é esperança é labor.

Caldeirão Grande,grande no nome,
Já é prenúncio de um futuro promissor,
O teu povo nele crê e nele espera
E sacrifício ao teu amor diz eu não meço
Pois nosso lema é - União, Paz e Progresso (bis.)

O 25 de Abril é uma glória,
Por teu amor nós soubemos conquistar,
Ó minha terra chão do Brasil querido, A trilha áurea do progresso seguirá.

Caldeirão Grande, grande no nome,
Já é prenúncio de um futuro promissor,
O teu povo nele crê e nele espera
E sacrifício ao teu amor, diz eu não meço Pois nosso lema é – União, Paz e Progresso (bis).

CALDEIRÃO GRANDE

Marinalva Bezerra Santana

A antiga mata de cerrado e caatinga,
Povoado de licurizeiros verdejantes,
Debaixo do infinito céu,
Guardava o Caldeirão Grande,
Junto da lagoa prateada,
Ao lado do sol nascente.

A remota Fazenda Boqueirão,
Nesse pequeno chão baiano,
No sopé da Diamantina,
Dormia por muitos anos!

Seus habitantes primitivos, Os indígenas Paiaiás,
Pela corrida do ouro, Foram completamente extintos!

O extenso foral de terras,
Propriedade de um Senhor Coronel,
Pertencente a Jacobina,
Comprado por algumas famílias,
Passando nela a morar! No Caldeirão Grande, conhecido,
Dos umbuzeiros e do maracujá,
Foram surgindo as primeiras casas,
A primeira capela erguida, E a pequena feira do povoado!

A feira ficou conhecida,
Em todos os arredores
Por ser também dia de missa,
Tocava o sino na capela,
Era muito especial!
Enquanto os tropeiros chegavam,
Carregados de produtos,
Óleo, querosene, açúcar e cereais!

No Caldeirão Grande, chamado,
Onde iam buscar água clara,
No branco lajedo existente,
Nasceu o nome do lugar!
Caldeirão Grande, Terra do licuri,
Dos caldeirãograndenses!
No Piemonte Norte do Itapicuru,
Está situado o município!

Crescendo o povoado,
Tornou-se a próspera vila,
Pertencente a Saúde.
E o plebiscito favorável,
Deu a emancipação política,
Criando o município em 25 de Abril!
A nossa magna e feliz data,
O ANIVERSÁRIO DA CIDADE!

PELO TEU ANIVERSÁRIO

Marinalva Bezerra Santana

Na alegria dessa data,
Com grande amor eu quisera,
Derramar uma chuva de flores,
Sobre a nossa querida Terra!

Juntar-me aos passarinhos que voam,
Nesse céu azul sem igual,
Entoar a canção mais bonita,
Pelo teu aniversário!

Caldeirão Grande de face adulta,
Esperança de um futuro venturoso,
Comemora em 25 de Abril,
A memória viva desse povo!

Parabéns Caldeirão grande,
A Terra de nossos pais,
Onde nascemos e crescemos
E nos inspira os grandes ideais!

TERRA DO LICURI

Marinalva Bezerra Santana

Debaixo desse céu de anil,
Entre vales e serras do sertão,
Balançam as palhas altaneiras,
Longas, belas, verdejantes,
Em perene saudação
Aos caldeirãograndenses!

Os altivos licurizeiros,
De seus doirados cachos,
Pendem os coquinhos amarelos,
Que caídos ao chão, maduros,
Saboreiam os animais,
Do gostoso e suculento mel!

Pérola do semiárido baiano,
É subsistência de muitos,
Nasce, floresce e dá frutos,
Na terra seca, poeirenta,
De Novembro ao mês de abril,
E se colhe o ano inteiro!

Onde a Arara-azul-de-lear, alça voo,
Vem cortar o licuri com o bico,
Retirar-lhe os bagos,
E se alimentar!

Na Terra do Licuri,
Quando a chuva cai,
A vida na mata brota...
Renasce toda verde e florida,

As pranteadas palmas,
Sempre inclinadas,
Vivem a clamar a todos os ventos,
Pela defesa e proteção
Do meio ambiente!

Ô Ô LICURIZEIRO

Marinalva Bezerra Santana 

Sai a tua caça,
Aos primeiros raios de sol,
Os desprovidos da sorte,
Cujos filhos, ficaram sós.

E no terreiro da casa,
Os grãos amarelinhos,
Esperando, pra noitinha,
A quebra começar!

Nas calçadas das ruas,
Enfileiradas as pedras,
Cada qual no seu lugar.
Trac, trac, plac!
Pareço ainda escutar:

O licuri não tem preço,
Oi patrão tenha dó,
Bota mais um dinheirinho,
Veja as mãos num calo só!

Ô Ô licurizeiro,
Já é demais o meu penar,
Leve a dor e o meu pranto,
Neste meu triste canto,
Ao Deus da justiça,
No teu balançar!

CALDEIRÃO GRANDE

Marinalva Bezerra Santana 
Pelos 55 anos de Emancipação política de Caldeirão Grande

Há muitos e muitos anos,
A grande mata existia,
De cerrado e caatinga,
Povoada de licurizeiros,
No Sopé da Diamantina.

Habitaram essas terras,
Os indígenas Paiaiás,
Pela corrida do ouro
E ambição dos fazendeiros,
Foram massacrados e expulsos!

O extenso foral de terras,
Pertencia a Jacobina,
Propriedade de um Senhor Coronel
Comprada por algumas famílias,
Passaram nela a morar!

A antiga Fazenda Boqueirão
Foi a denominação do lugar,
Nesse pequeno chão baiano,
Vindo pessoas de vários lugares.

No Caldeirão Grande, chamado,
Dos umbuzeiros e maracujá,
Foram, surgindo as primeiras casas,
A primeira capela erguida
E a pequena feira do povoado.

Onde se comprava e vendia,
Carnes de criação e de gado,
Farinha de mandioca rapadura e mel,
Cocada de licuri, arroz doce e beiju,
Ovos, banana e bolo de fubá!

A feira ficou conhecida
No povoado e arredores
Por ser também dia de missa,
Tocava o sino na Capela,
Era muito especial!

A gente arrumada, seguia
Pelo Beco do Eucalipto,
Enquanto os tropeiros chegavam,
Carregados de vários produtos,
Óleo, querosene, açúcar e cereais!

Os habitantes do povoado,
Iam buscar água clara,
No Caldeirão Grande, falado,
No branco lajedo existente,
Nasceu o nome do lugar!

Caldeirão Grande,
Das pedras encantadas,
ATerra do Licuri, chamada,
No Piemonte Norte do Itapicuru,
O município é situado!

Cujo povo feliz,
Revive a sua história,
E comemora todo 25 de Abril,
Sua maior data,
O aniversário da cidade!

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