quinta-feira, 12 de abril de 2018

MEMÓRIAS


O LIVRO MEMÓRIAS  de Marinalva Bezerra Santana 

(Em breve, na Internet na íntegra).

Durante alguns anos, refleti sobre o fato de que Caldeirão Grande não possui nada de escrito sobre a história do seu povo. Movida pelo incontido desejo de descobrir, de conhecer e registrar o quanto antes, relatos, informações, acontecimentos, histórias passadas de geração a geração, afim de que não viessem a perder-se no esquecimento, pois seriam sempre palavras lançadas ao vento. Assim, me comprometi a escrever, tendo a convicção de que a grande tarefa que propus realizar será compensada pela conclusão dessa pequena obra “MEMÓRIAS”, que coloco à sua disposição e de todos que amam e lutam pelo engrandecimento da nossa Caldeirão Grande.

Comecei a passar para o papel tudo o que a minha memória pode guardar... As recordações da infância, tempos de escola, as histórias também arquivadas na memória de pessoas idosas e da minha fase... Nessa jornada conversei com colegas, parentes, com amigos da sede, da zona rural, consegui alguns informativos da Diocese de Senhor do Bonfim e da Paróquia de Nossa Senhora da Saúde. Fui às ruas, sentei-me nas calçadas dos moradores, vi e ouvi seus valiosos depoimentos, os fatos, os pensamentos, as opiniões e muito aprendi a respeito da nossa história.

Grande parte dos relatos foram transmitidos através dos meus avós e por Tia Bebé e Tia Zinha, de fundamental importância por tudo que me passaram e pelo que vivenciei com eles; considerando que “não chegarei a lugar algum, desconhecendo o caminho por onde passei, para saber quem sou eu.”

A história das pessoas, que geralmente denominam ruas, lugares, o jeito de viver, os costumes, as tradições, dão a identidade de nossa gente, evidentemente que a formação do cidadão se dá paralela à história da formação do município. Não existe nome de lugar que não tenha uma explicação; não existe então, povo sem história.

Esse pedaço de chão baiano, também tem a sua história. Caldeirão Grande, “Terra do licurí” dos “Caldeirões de Pedra”, devido sua situação física, climática, as intempéries, os contínuos agravos à natureza, desprovido de fontes de água, de rios ou riachos, o seu povo é castigado pelas secas e grandes estiagens, famílias sofridas pela questão do desemprego, dificuldades e outros fatores. Caldeirão Grande tem resistido, apesar da incompreensão de alguns, o nosso povo é corajoso, criativo, alegre, muito hospitaleiro e espera que os que muito já fizeram, possa fazer ainda muito mais, tudo o que ela merece que a coloque no devido patamar do cenário estadual, talvez no cenário nacional, para que seus filhos possam orgulhar-se da Terra que os viu nascer e crescer.

Sendo a pequena coletânea, objeto de estudos, estou certa de que novo horizonte descortina-se aos interessados e estudantes, novas fontes de contínuos estudos, servindo às gerações futuras.

Submeto-me efetivamente à avaliação e críticas, antecipando desculpas por possíveis falhas e contradições cometidas.

Com a publicação desse trabalho, o cidadão caldeirãograndense enriquece a sua existência à medida que passa a ter conhecimento dos fatos, acontecimentos, personagens do passado que edificaram a sua história, e sem dúvida, contribuirão com novas informações, que possibilitem referencial de fortalecimento na construção da nossa cidadania.

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